Liberdade para a Palestina

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Antes que os pés toquem o céu

A menina Iris Oliveira nasceu em Curitiba (PR) com a doença AME (Atrofia Muscular Espinhal), diagnosticada quando tinha pouco mais de um ano de idade. Os médicos avisaram os pais que ela não passaria dos 3 anos de idade.
A AME é uma doença neurodegenerativa de origem genética, autossômica e recessiva, que leva à atrofia dos músculos e a problemas no sistema respiratório. O quadro clínico caracteriza-se por deterioração motora depois de um período de desenvolvimento aparentemente normal e, geralmente, os problemas respiratórios levam a óbito.
Os médicos indicaram fisioterapia 2 vezes por semana por acreditarem que a menina poderia apresentar fadiga muscular e, por isso, queriam poupá-la de atividades físicas mais intensas. Porém, a mãe da menina, percebendo que Iris era cheia de energia como toda criança, decidiu que ela devia se movimentar mais. Compraram uma bicicleta, que Iris pedalou com os pés amarrados no pedal. Os pais sempre praticaram esportes (o pai é skatista profissional) e acreditavam que, se Iris também se exercitasse além da fisioterapia, ela iria ter uma melhor qualidade de vida.
No final do ano passado, contradizendo as previsões dos médicos, Iris completou 10 anos. Ela vai à escola e faz natação 2 vezes por semana, além da fisioterapia. E, apesar da doença, é uma criança como outra qualquer.
Histórias como esta (e não são poucas) mostram  que nós, seres humanos, independente das limitações, evoluímos praticando exercícios físicos e, portanto, seus benefícios para nossa existência saudável são imensuráveis.

A história de Iris e a luta de seus pais viraram um curta metragem que você pode conferir abaixo. A direção é de Renato Cabral.

Prof André "Terrinha"


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